Caio Komatsu mexe em computador no trabalho (Foto: Paulo Toledo Piza/G1) |
O rapaz que saiu vestido de soldado imperial da série “Star Wars” chegou atrasado ao trabalho – tudo por causa de sua fantasia e da curiosidade das outras pessoas. Fanático pela série criada por George Lucas, o jovem Caio Komatsu, de 21 anos, pegou no batente apenas às 11h, e não às 9h, como de costume. “O chefe nem ficou bravo. Ele gostou da armadura.”
Nesta sexta-feira (17), ele decidiu ir vestido de “stormtrooper” (como são chamados os soldados) de sua casa, no Limão, Zona Norte, para a agência onde atua como analista de mídias sociais, na Vila Olímpia, região Sul de São Paulo. Na rua, no ônibus e nos dois trens que pega para ir ao trabalho, foi parado por diversas pessoas. “Queriam tirar foto comigo”, disse o rapaz. Um dos leitores do G1 registrou o jovem em uma composição da Companhia Paulista de Trens Metropolistanos (CPTM).
Caio sem capacete posa em frente aos bonecos de Star Wars (Foto: Paulo Toledo Piza/G1) |
Apesar dos pedidos, poucos tinham coragem de se aproximar e puxar papo com o rapaz mascarado e com uma arma de brinquedo em punho. “Um desses perguntou se eu estava fantasiado de Power Ranger”, lembrou Komatsu. O curioso referia-se a uma série infantil norte-americana que fez muito sucesso nos anos 1990 e 2000, em que jovens heróis, em roupas collant, combatiam monstros e outros tipos de ameaça.
E a tietagem não parou na agência. Pelo contrário. Ao entrar pela porta da frente, foi filmado, fotografado e virou assunto dos colegas. Komatsu lamentou apenas o fato de não conseguir trabalhar fantasiado. “É que a parte do tronco não dobra, então não dá para sentar direito”, disse, em frente à estação de trabalho - que é adornada por bonecos da série.
Estreia
Komatsu encomendou a armadura e pagou R$ 800 pela peça. Ele e mais quatro amigos receberam as fantasias na quinta (16) e decidiram estreá-las naquele mesmo dia, na Rua Augusta. “Foi bem legal. Ganhamos café, cerveja e até VIPs para baladas”, comentou.
Em um shopping, foram abordados por seguranças que pediram para que tirassem o capacete. “Acho que ele pensou que a gente ia roubar as lojas”, afirmou. A felicidade não foi total por apenas um motivo: “Como a armadura não tem bolso, fui colocar meu celular no coldre do ‘blaster’ (arma usada pelo ‘stormtrooper’) e acho que ele caiu na rua.”
Caio a caminho do trabalho, no trem (Foto: Nabil Carone/Arquivo pessoal) |
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