Uma réplica de magnitude 5,1 na manhã desta quarta provocou mais danos nas dezenas de milhares de casas e infraestruturas afetadas na ilha do sul, especialmente na cidade de Christchurch, a segunda maior do país, com cerca de 380 mil habitantes.
O prefeito da cidade, Bob Parker, explicou que os danos causados pelo terremoto são mais graves que o imaginado anteriormente em Christchurch, cujo centro continua isolado por dezenas de homens do exército.
"À medida que se descobre o desastre, vamos vendo áreas muito mais afetadas do que pensávamos. De fato, os danos são muito maiores do que pensávamos", disse à imprensa local.
Guindaste derruba nesta quarta-feira (8) restos de prédios destruídos por terremoto na cidade de Christchurch. (Foto: AP) |
O tremor de magnitude 7 aconteceu durante a madrugada do sábado passado, a 28,4 quilômetros de profundidade, com epicentro no mar, 31 quilômetros ao noroeste de Christchurch.
Uma pessoa morreu, vítima de um ataque ao coração, e dezenas ficaram feridas, duas em estado grave, por conta do tremor, que derrubou fachadas inteiras de edifícios e danificou o pavimento de ruas.
Cerca de 100 mil casas (metade do total) na região de Canterbury foram afetadas pelo terremoto, e o governo declarou toque de recolher em Christchurch entre 19h e 7h para evitar saques em lojas e supermercados.
A Nova Zelândia, que está na falha entre as placas tectônicas do Pacífico e da Oceania, sofre cerca de 14 mil terremotos por ano. A maioria é de baixa intensidade, mas entre 100 e 150 têm força suficiente para serem percebidos.
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