O relatório interno é resultado de uma investigação feita por peritos de segurança e de operações da BP.
Entre os fatores causadores do acidente, estariam erros no design do poço, má qualidade do cimento usado na perfuração e falhas da tripulação da plataforma Deepwater Horizon, operada pela empresa Transocean.
Foto aérea tirada em 21 de abril mostra a plataforma Deepwater Horizon incendiada no Golfo do México. (Foto: AP) |
Desde então, a empresa vem sendo acusada de negligência na maneira de tratar os efeitos da explosão e de deter a maré de óleo. A BP vem dizendo que acredita não ter sido negligente.
Simultaneamente com a divulgação da auditoria interna da BP, a empresa classificadora de crédito Fitch Ratings elevou em três graus a classificação de crédito da BP de "BBB" para "A" mostrando que, desde o fim da ameaça de mais vazamentos de petróleo do poço no Golfo do México, melhorou a perspectiva da companhia.
"O relatório da investigação oferece uma informação importante sobre as causas deste acidente terrível", sustentou em uma declaração distribuída pela BP ao executivo principal (e renunciante), Tony Hayward.
"É evidente que ocorreu uma série de eventos complexos, mais do que um erro ou uma única falha, conduziu a esta tragédia", acrescentou Hayward. "Tiveram participação nisto várias partes, BP, Halliburton e Transocean".
A empresa Transocean operava a plataforma Deepwater Horizon, cujo incêndio e afundamento, causaram a morte de 11 trabalhadores entre os mais de cem que estavam na estrutura quando ocorreu a explosão do poço perfurado a mais de 1,5 mil metros de profundidade no Golfo do México.
A Halliburton tinha a seu cargo por parte do trabalho de construção no poço.
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